Controladoria-Geral do DF divulga 3º Índice de Transparência Ativa
Premiação de 40 órgãos públicos que alcançaram 100% do indicador ocorreu nesta quarta (5), durante a 4ª Semana de Combate à Corrupção
Foram 85 órgãos públicos, e não 132 que participaram da avaliação do Índice de Transparência Ativa, como informado anteriormente.
A Controladoria-Geral do Distrito Federal divulgou o nome dos órgãos públicos que cumpriram a lei distrital de acesso à informação. Neste ano, 40 alcançaram 100% do Índice de Transparência Ativa.
A cerimônia de premiação da terceira edição ocorreu nesta quarta-feira (5), no Salão Nobre do Palácio do Buriti.
Secretarias, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, órgãos especializados e autônomos e administrações regionais receberam placa alusiva à conquista.
Para atingir a meta, órgãos e entidades do DF devem divulgar nos respectivos portais da internet informações de interesse coletivo.
Entre elas estão desde as mais corriqueiras — como endereço e formas de contatos telefônico ou eletrônico — às de caráter institucional ou relacionadas a despesas, contratos, convênios, licitações e servidores.
Em 2016, cinco órgãos atingiram os 100% do índice. No ano passado, 27. Para o controlador-geral do DF, Lúcio Carlos de Pinho Filho, essa evolução é significativa e reflete a diretriz inicial do governo de Brasília de “radicalizar na transparência”.
“Começamos com índices baixos, principalmente com as empresas estatais. Mas conseguimos que Caesb e Terracap se tornassem símbolo da transparência. Foram 85 órgãos públicos, e 40 chegaram a 100% do indicador. A média geral do resultado obtido é de 73%, um excelente sinal, porque quanto maior a transparência, mais forte é a democracia”, avaliou o controlador-geral.
Cinco órgãos atingiram 100% do índice pela terceira vez:
. Casa Civil
. Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos
. Secretaria de Mobilidade
. Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap)
. Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)
Os outros 35 foram:
. Secretaria das Cidades
. Secretaria de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia
. Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer
. Secretaria de Fazenda
. Secretaria de Gestão do Território e Habitação
. Secretaria do Meio Ambiente
. Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão
. Secretaria de Projetos Especiais
. Secretaria de Saúde
. Secretaria da Segurança Pública e Paz Social
. Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
. Vice-Governadoria
. Departamento de Estradas de Rodagem (DER)
. Departamento de Trânsito (Detran)
. Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
. Fundação Hemocentro
. Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev)
. Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
. Jardim Zoológico de Brasília
. Banco de Brasília (BRB)
. Companhia Energética de Brasília (CEB)
. Companhia de Planejamento do DF (Codeplan)
. Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab)
. Companhia do Metropolitano do DF (Metrô)
. Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater)
. Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB)
. Arquivo Público do DF
. Defensoria Pública do DF
. Polícia Civil do DF
. Procuradoria-Geral do DF
. Administração Regional do Cruzeiro
. Administração Regional do Lago Norte
. Administração Regional de Samambaia
. Administração Regional de São Sebastião
. Administração Regional de Vicente Pires
O índice foi criado em dezembro de 2015 para estimular a transparência pública e o cumprimento da lei de acesso à informação por meio da competição saudável entre os órgãos e entidades do Poder Executivo distrital.
Executivo envia à Câmara Legislativa projeto de criação do Fundo de Combate à Corrupção
O governo de Brasília enviou à Câmara Legislativa do Distrito Federal projeto de lei que institui o Fundo Distrital de Combate à Corrupção.
O objetivo da proposta é financiar ações e programas destinados a prevenir, fiscalizar e reprimir a prática de ilícitos que ofendam os princípios da administração pública, que causem prejuízo ao erário distrital ou que resultem em enriquecimento ilícito de servidores públicos ou de pessoas jurídicas.
O fundo ficará vinculado à Controladoria-Geral do Distrito Federal. Os recursos serão aplicados exclusivamente no desenvolvimento e fomento de atividades relacionadas a:
. reparação de danos imateriais coletivos
. controle interno
. auditoria pública
. correição
. prevenção e combate da corrupção
. ouvidoria
. incremento de transparência da gestão no âmbito da administração pública
. capacitação de servidores e modernização dos órgãos públicos
As receitas do fundo terão origem em sanções pecuniárias resultantes de condenações ou acordos firmados em ações judiciais que impliquem ressarcimentos por danos morais a direitos ou interesses relacionados ao patrimônio público do DF, dotações orçamentárias e multas administrativas com base na lei de licitações (Lei nº 8.666, de 1993)
Redação: Agência Brasília
Edição: Raquel Flores, da Agência Brasília
Fotos: Liliam Borges, da Codeplan
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