Governo do Distrito Federal
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24/04/19 às 14h33 - Atualizado em 24/06/19 às 17h39

PDAD: veja os dados da UPT Central Adjacente 2

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A Codeplan divulgou os resultados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) das seguintes RAs: Águas Claras, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, SCIA-Estrutural, SIA, Vicente Pires.

 

 

Presidente da Codeplan, Jean Lima, abriu a apresentação da PDAD (Foto: Divulgação/Codeplan)

A Codeplan divulgou nesta quarta-feira (24) os resultados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) das regiões administrativas pertencentes à Unidade de Planejamento Territorail (UPT) Central Adjacente 2: Águas Claras, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, SCIA-Estrutural, SIA, Vicente Pires.

 

VEJA AS APRESENTAÇÕES DA PESQUISA

 

Apresentação 1

Apresentação 2

 

As principais características da UPT Central Adjacente 2 são:

 

 

• Em 1956, a Novacap elaborou o traçado urbano da Cidade Livre, centro comercial e recreativo dos pioneiros e candangos, em edificações provisórias de madeira, transitória até a inauguração da nova capital. O nome Cidade Livre surgiu da isenção de impostos e da cessão dos lotes em regime de comodato, concedidos pelo Governo para atrair comerciantes. Em 20 de dezembro de 1961, foi permitida a fixação, com a denominação de Núcleo Bandeirante, o único núcleo do DF criado por lei do Congresso Nacional. Em 1989, passou a constituir a Região Administrativa – RA VIII, desvinculada da então RA I – Brasília;

 

• O Setor Residencial Indústria e Abastecimento – SRIA, foi idealizado por Lúcio Costa para atender trabalhadores do Setor de Indústria e Abastecimento – SIA, funcionários públicos e moradores de núcleos provisórios. As primeiras propostas de ocupação foram elaboradas em 1966, pela Sociedade de Habitação de Interesse Social – SHIS, tendo como referência a “Vila Guará”. Em 1967, a Novacap iniciou o “Mutirão da Casa Própria”, com construção de 800 moradias. Em 1972 foi inaugurado o SRIA II, atual Guará II, para os funcionários da União e inscritos da SHIS. Em 1973, foi criada a Administração Regional X: Guará I, Guará II e o Setor Indústria e Abastecimento – SIA, posteriormente desmembrado formando a RA – XXIX. O nome da RA tem como origem o Córrego Guará, batizado em homenagem ao Lobo-Guará, espécie comum na região;

 

• Em 1990, o Governo do Distrito Federal instituiu programa habitacional para atender à demanda e organizar espacialmente o território, a granja Riacho Fundo foi loteada como parte desse programa. Recebeu moradores transferidos do Bairro Telebrasília e outras localidades, além de famílias cadastradas na SHIS. A Lei nº 620, de 15de dezembro de 1993, criou a Região Administrativa Riacho Fundo – RA XVII, desmembrada da Região Administrativa do Núcleo Bandeirante;

 

Administradores e representantes de RAs debatem resultados com especialistas da Codeplan (Foto: Divulgação/Codeplan)

• A implantação de Águas Claras decorre de diretrizes estabelecidas no Plano Estrutural de Organização Territorial – PEOT, de 1977. Em 1984, surgiu o bairro Águas Claras com a ocupação do Setor de Atividades Complementares de Taguatinga, localizado ao longo da Estrada Parque Contorno – EPCT. Em 1989 ocorreu regularização da área da Vila Areal, que passou a constituir as quadras pares QS 06 a QS 10. Em 1992, a Lei nº 385 autorizou a início da implantação e aprovou seu plano de ocupação de Águas Claras, de autoria do arquiteto e urbanista Paulo Zimbres. A RA XX – Águas Claras foi desmembrada da RA de Taguatinga em 2003;

 

• Na década de 1960, a área conhecida como “lixão da estrutural” é ocupada com moradia dos catadores. A abertura da DF-095 – EPCL (Estrutural), no início da década de 1970, para interligar a Estrada Indústria e Abastecimento – EPIA à Taguatinga e Ceilândia e à BR-070, o que favoreceu a ocupação da área. A 1ª etapa do projeto urbanístico do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA foi aprovada em 1997, implantada parcialmente, devido à permanência da Vila Estrutural.

 

• A ocupação do SIA – Setor de Indústrias e Abastecimento tem início em 1958 pelos depósitos de armazenamento de materiais de grande porte das empresas de construção de Brasília. Em 1960, tem início a ocupação ao longo da DF 003 (EPIA) com a criação dos trechos de 1 a 4 do SIA. A criação da RA XXIX – Região Administrativa Setor de Indústria e Abastecimento, desvinculada da RA Guará, ocorreu em 2005;

 

• Na década de 80 foi criada a Colônia Agrícola Vicente Pires, na Região Administrativa de Taguatinga, como parte da política rural do DF, gerenciada pela Fundação Zoobotânica por meio de contratos de arrendamento. A ocupação urbana ao norte da EPTG tem começa no início na década de 1990, mas é ao final desta década que é intensificada com o parcelamento das glebas rurais na forma de condomínios horizontais, dispersos e desconectados dos núcleos urbanos consolidados. Em 2009, é criada a Região Administrativa XXX – Vicente Pires, desmembrada de Taguatinga.

 

 

Abaixo seguem os principais dados das 7 RAs:

 

 

(Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

Águas Claras

 

A pesquisa aponta que a população urbana da RA Águas Claras era de 161.184 pessoas, sendo 52,2% do sexo feminino. A idade média era de 31,3 anos. Quanto à origem dos moradores, 51,5% informaram ter nascido no próprio DF. Para os que não nasceram no DF, o estado mais reportado foi Minas Gerais, segundo 18,2% dos entrevistados.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Sobre a escolaridade, 99% dos moradores com cinco anos ou mais de idade declararam saber ler e escrever. Para as pessoas entre 4 e 24 anos, 59,3% reportaram frequentar escola particular.

 

Em relação ao deslocamento para o trabalho: 13% responderam utilizar ônibus; 68% informaram utilizar automóvel; 18,2% reportaram o uso de metrô; e 8% caminhavam até a empresa. Sobre a duração deste trajeto, entre 15 e 30 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (28,6% dos entrevistados).

 

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor médio observado foi de R$ 5.424,02.  Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 10.570,6, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 4.407,5.

 

 

(Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

Guará

 

A PDAD 2018 aponta que a população urbana da RA Guará era de 134.255 pessoas, sendo 53,8% do sexo feminino. A idade média era de 35,6 anos. No que diz respeito à raça/cor da pele, verificou-se que a resposta mais comum foi branca, para 52,3% dos moradores. Sobre o estado civil, 45,4% da população com 14 anos ou mais de idade se declararam solteiros.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor médio observado foi de R$ 4.765,28. Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 9.201,1, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 3.642,6.

 

A unidade de observação utilizada nesta pesquisa foi o domicílio particular, tendo-se um número estimado de 41.395 unidades ocupadas, com uma média de 3,1 moradores por domicílio.

 

Passando para as questões referentes à infraestrutura urbana existente nas proximidades dos domicílios, verificou-se que a rua de acesso principal ao domicílio era asfaltada em 97,2% das unidades, 93,1% afirmaram ter calçada, das quais 90% tinham meio fio, sendo avaliadas como “boa”, segundo 42,9% dos entrevistados.

 

 

(Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

Núcleo Bandeirante

 

A PDAD 2018 aponta que a população urbana da RA Núcleo Bandeirante era de 23.917 pessoas, sendo 53,5% do sexo feminino. A idade média era de 35,1 anos. Quanto à origem dos moradores, 50,9% informaram ter nascido no próprio DF . Para os que não nasceram no DF, o estado mais reportado foi Goiás, segundo 15,6% dos entrevistados.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Em relação ao deslocamento para o trabalho: 31,3% responderam utilizar ônibus; 50,7% informaram utilizar automóvel; e 21,4% caminhavam até a empresa. Sobre a duração deste trajeto, até 15 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (32,8% dos entrevistados).

 

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor15 médio observado foi de R$ 3.433,28. Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 5.964, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 2.381,1.

 

Nos aspectos ligados ao tamanho e à composição dos domicílios, observou-se um número médio de 6,9 cômodos, dos quais 2,5 estavam servindo como dormitório e 1,8 eram banheiros.
Quanto ao abastecimento de água: 98,9% dos domicílios tinham acesso à rede geral da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB); e 12,3% declararam fazer captação de água da chuva.

 

 

(Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Riacho Fundo

 

A pesquisa indica que a população urbana da RA Riacho Fundo era de 42.691 pessoas, sendo 52,6% do sexo feminino. A idade média era de 33 anos. No que diz respeito à raça/cor da pele, verificou-se que a resposta mais comum foi parda, para 46,5% dos moradores. Sobre o estado civil, 49,6% da população com 14 anos ou mais de idade se declararam solteiros.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Para os ocupados, foi questionada a atividade da empresa em que estes exerciam o seu trabalho principal, sendo o setor de Serviços o mais informado, segundo 69,6% dos respondentes . A Região Administrativa onde a maioria dos respondentes declarou exercer seu trabalho principal foi Plano Piloto (31,7%). Finalmente, a posição na ocupação mais comum foi empregado (exceto doméstico), para 64,7% dos entrevistados.

 

Em relação ao deslocamento para o trabalho: 40,3% responderam utilizar ônibus; 46,2% informaram utilizar automóvel; 2,1% afirmaram utilizar motocicleta; e 19,3% caminhavam até a empresa. Sobre a duração deste trajeto, até 15 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (27,1% dos entrevistados).

 

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor15 médio observado foi de R$ 2.404,4.

 

 

(Foto: Andre Borges/Agência Brasília)

SCIA-Estrutural

 

A PDAD 2018 aponta que a população urbana da RA SCIA/Estrutural era de 35.730 pessoas, sendo 50,7% do sexo masculino. A idade média era de 26,3 anos. Quanto à origem dos moradores, 50,4% informaram ter nascido fora do DF. Para os que não nasceram no DF, o estado mais reportado foi Bahia, segundo 20,8% dos entrevistados.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Em relação ao deslocamento para o trabalho: 51,9% responderam utilizar ônibus; 20,1% informaram utilizar automóvel; 4,7% afirmaram utilizar motocicleta; 9,5% utilizavam a bicicleta; e 22,2% caminhavam até o local de trabalho. Sobre a duração deste trajeto, até 15 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (32,9% dos entrevistados).

 

No que diz respeito à remuneração de trabalho principal, o valor médio observado foi de R$ 1.257,76.  Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 1.728,3, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 570,3.

 

A unidade de observação utilizada nesta pesquisa foi o domicílio particular, tendo-se um número estimado de 10.143 unidades ocupadas, com uma média de 3,6 moradores por domicílio. A condição permanente foi observada em 83,4% dos domicílios.

 

 

(Foto: Dênio Simões/Agência Brasília)

SIA

 

A pesquisa indica que a população urbana da RA SIA era de 2.569 pessoas, sendo 76,1% do sexo masculino. A idade média era de 33,4 anos. Quanto à origem dos moradores, 72,7% informaram ter nascido fora do DF. Para os que não nasceram no DF, o estado mais reportado foi Rio de Janeiro, segundo 19,1% dos entrevistados.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Para os ocupados, foi questionada a atividade da empresa em que estes exerciam o seu trabalho principal, sendo o setor de Serviços o mais informado, segundo 92,6% dos respondentes . A Região Administrativa onde a maioria dos respondentes declarou exercer seu trabalho principal foi Plano Piloto (59%). Finalmente, a posição na ocupação mais comum foi empregado (exceto doméstico), para 47,9% dos entrevistados.

 

No que tange ao deslocamento para o trabalho: 83,1% informaram utilizar automóvel; e 9,2% caminhavam até a localidade laboral. Sobre a duração deste trajeto, entre 15 e 30 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (51% dos entrevistados).

 

Já a renda domiciliar estimada foi de R$ 7.784,9, que resulta em um valor médio por pessoa de R$ 3.815,2.

 

 

 

(Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília)

Vicente Pires

 

A pesquisa indica que a população urbana da RA Vicente Pires era de 71.818 pessoas, sendo 50,5% do sexo feminino. A idade média era de 33,5 anos. Quanto à origem dos moradores, 58,6% informaram ter nascido no próprio DF. Para os que não nasceram no DF, o estado mais reportado foi Minas Gerais, segundo 20,6% dos entrevistados.

 

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

Em relação ao deslocamento para o trabalho: 18% responderam utilizar ônibus; 69,8% informaram utilizar automóvel; 1,3% reportaram o uso de metrô; 2,5% afirmaram utilizar motocicleta; e 12,6% caminhavam até a localidade laboral (Figura 4.24 e Tabela 4.27). Sobre a duração deste trajeto, entre 15 e 30 minutos foi o tempo de deslocamento mais reportado (33,1% dos entrevistados).

 

Passando para as questões referentes à infraestrutura urbana existente nas proximidades dos domicílios, verificou-se que a rua de acesso principal ao domicílio era asfaltada em 80,4% das unidades, 68,6% afirmaram ter calçada, das quais 64,7% tinham meio fio, sendo avaliadas como “ruim”, segundo 32,3% dos respondentes. Para 90,7% dos entrevistados havia iluminação na rua principal de acesso ao domicílio, enquanto 41,2% responderam que havia rede de água pluvial.

 

Sobre as proximidades dos domicílios, 22,9% responderam que havia entulhos, 52,5% informaram que as ruas ficavam alagadas em ocasiões de chuva, 59,3% disseram que sua rua ou ruas próximas eram esburacadas e 42,8% informaram que tais ruas eram arborizadas.

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