(01/03/2012 – 10:17)
De acordo com as informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED, divulgada no dia 29 de fevereiro, a Taxa de Desemprego total no Distrito Federal apresentou leve aumento, ao passar de 11,0%, em dezembro de 2011, para 11,5%, em janeiro de 2012.
Observou-se o mesmo movimento na Taxa de Desemprego Aberto (que passou de 8,2% para 8,5%) e na Taxa de Desemprego Oculto (de 2,8% para 3,0%). Em dezembro, o Rendimento Médio Real dos Ocupados apresentou pequeno acréscimo (0,6%), dos Autônomos aumentou (2,4%) e dos Assalariados diminuiu (1,3%).
Participaram da divulgação dos dados, em coletiva de imprensa, o subsecretário de microcréditos da Secretaria de Trabalho, Maxwell Coelho, o diretor Administrativo e Financeiro da Codeplan, Wandermilson de Azevedo, o diretor de Gestão de Informações, Júlio Miragaya e a coordenadora da PED, Adalgiza Lara.
Maxwell Coelho defendeu que as ações da Secretaria de Trabalho já estão nas ruas. “Temos a intenção clara de amenizar o desemprego. O mapeamento também é muito importante para direcionar o nosso planejamento”.
Júlio Miragaya afirmou que com a mudança de governo houve uma retração no mercado. Segundo ele, o crescimento na taxa de desemprego aconteceu em função do aumento de 7 mil pessoas na população economicamente ativa. “A PEA tende a acompanhar o crescimento que o DF está tendo. É preciso que haja movimentação na empregabilidade para que a taxa de desemprego não cresça.”
A coordenadora Adalgiza Lara considera que mesmo com esse leve aumento justificável do desemprego, o DF está avançando. “Apresentamos taxas recordes de pequeno desemprego”.
A população desempregada no Distrito Federal no mês de janeiro foi de 163 mil pessoas, 8 mil a mais em relação ao mês de dezembro de 2011. Este resultado decorreu do aumento de 7 mil pessoas na População Economicamente Ativa, uma vez que ficou relativamente estável o número de postos de trabalho (-1 mil). A Taxa de Participação passou de 62,2% para 62,4%, no período analisado.
No mês em análise, com a relativa estabilidade do nível ocupacional (-0,1%), o contingente de ocupados foi estimado em 1.252 mil. Esse resultado, deveu-se ao aumento de postos de trabalho na Administração Pública (2,0% ou 4 mil novos postos de trabalho) e da redução nos setores da Indústria (8,5% ou 4 mil postos), e no agregado Outros (5,8% ou 6 mil postos), uma vez que nos setores Serviços (0,2% ou 1 mil postos), Comércio (1,0% ou 2 mil novos postos) e Construção Civil (1,4% ou 1 mil novos postos), manteve-se relativa estabilidade.
Segundo posição na ocupação, o número de Assalariados aumentou (1,2%), resultado da variação positiva no setor no Setor Privado (2,4%), uma vez que houve variação negativa no Setor Público (1,4%). O assalariamento no setor privado Com e Sem Carteira Assinada aumentou (2,3% e 2,1%, respectivamente). Reduziram-se para os Autônomos (3,2%) e no agregado Demais Posições, (3,9%).
O Tempo Médio de Procura por Trabalho reduziu de 41 semanas, em janeiro de 2011, para 37 semanas em janeiro de 2012.
Confira a pesquisa na íntegra no banner PED, localizado à direita do site, ou acessando o link
Texto: Carolina Goulart
Foto: Gustavo Fernandes
Edição Internet: Eliane Menezes
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