Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, taxa foi de 19,9% em abril para 19,4% em maio.
Apresentação da PED no auditório da Codeplan (Foto: Divulgação/Codeplan)
A taxa de desemprego caiu no Distrito Federal, passando de 19,9% em abril para 19,4% em maio, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) apresentados nesta terça-feira (25) na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O contingente de desempregados foi estimado em 331 mil pessoas, 6 mil a menos do que no mês anterior.
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Durante o período analisado, 16 mil postos de trabalho foram gerados no DF. Os setores de Serviços, Construção e Indústria de Transformação, com altas de 1,7%, 3,2% e 4,4% respectivamente, foram os responsáveis pelo resultado. Em contrapartida, houve redução no Comércio (-1,3%) e na Administração Pública (-1,2%).
“Ter esse monitoramento mensal é importante para o planejamento das ações governamentais já que é prioridade do governador Ibaneis a redução da taxa de desemprego”, afirma o presidente da Codeplan, Jean Lima.
Segundo a análise, a taxa de desemprego diminuiu nas regiões de baixa renda, de 25,8% para 24,0%. Fazem parte desse grupo Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, SCIA – Estrutural e Varjão. Houve queda também nas regiões de média-baixa renda (Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, SIA, Samambaia, Santa Maria e São Sebastião), onde o desemprego caiu de 23,7% para 23,1%.
Apresentação da PED (Foto: Divulgação/Codeplan)
“Apesar do cenário econômico nacional desfavorável, é alentador que a construção civil esteja reagindo no Distrito Federal juntamente com o setor de serviços”, diz Lima. Ele ainda ressalta a queda no desemprego nos grupos mais vulneráveis durante a recessão econômica: mulheres, jovens e negros. “Precisamos acompanhar a sazonalidade, mas esse é um indicativo importante, mesmo em um processo de recuperação mais lento”, explica.
Carteira assinada – Por posição na ocupação, aumentou o contingente de assalariados do setor privado (3,1%, ou 21 mil) e diminuiu o do setor público (-2,0%, ou -6 mil). No setor privado, cresceu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (3,4%, ou 19 mil) e, em menor intensidade, o sem carteira (1,9%, ou 2 mil). Verificou-se, ainda, acréscimo entre os trabalhadores autônomos (2,0%, ou 4 mil) e redução entre os empregados domésticos (-3,2%, ou -3 mil).
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