Governo do Distrito Federal
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12/09/13 às 17h32 - Atualizado em 29/10/18 às 11h55

Estudo aponta dinamismo da agropecuária na Região Geoeconômica de Brasília

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A Codeplan divulgou, no dia 12, o estudo sobre a safra agrícola 2012/2013 e, ainda, um histórico da produção de 1990 a 2013, na Região Geoeconômica de Brasília.

Segundo o trabalho, o Distrito Federal possui uma economia essencialmente baseada no setor terciário, que representa mais de 93% de seu Produto Interno Bruto – PIB, enquanto a atividade agropecuária tem reduzida expressão, participando com menos de 1% no PIB local.

Se no Distrito Federal a agropecuária não apresenta participação relevante na economia, nos municípios vizinhos a Brasília o quadro é outro, com vários deles destacando-se no ranking nacional do setor primário, aponta o estudo “Safra 2012/13: Produção Recorde de Grãos no Brasil e na Região Geoeconômica de Brasília: Evolução no período 1990 a 2013”.

Para o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, a Companhia vem buscando ampliar as análises nessa área, diante do papel polarizador que Brasília exerce sobre essa região e da enorme oportunidade que isso representa para o Distrito Federal, uma vez que esta área de estudos é pouco considerada no DF e em sua região de influência.

Para ele, Brasília precisa sair da extrema dependência do setor público. “Temos que buscar alternativas para a economia local, atrair investimentos em outras áreas. Brasília deve se apropriar de ser o centro de uma região agrícola. Isso pode trazer grandes benefícios”, ressaltou Miragaya.

Segundo o estudo, na atual safra 2012/2013, o Brasil alcançou uma produção recorde de grãos, com quase 190 milhões de toneladas, consolidando-se como o 4º maior produtor mundial. Desde 1990, em pouco mais de duas décadas, a produção nacional mais que triplicou. Se tal resultado pode ser considerado extraordinário, mais relevante foi o desempenho da produção na Região Centro-Oeste, onde aumentou em mais de 600%.

Destacou, ainda, o crescimento expressivo da produção de grãos na Região Geoeconômica de Brasília, que se expandiu em mais de 1.000%, somente até 2011, revelando o enorme dinamismo da atividade agropecuária na região.

A Codeplan analisou a evolução da produção de grãos na Região Geoeconômica de Brasília desde 1990, contextualizando-a no cenário mundial e nacional. Para isso, ela utilizou, para as comparações em nível mundial, dados disponibilizados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU) para o período 1990 a 2012, e, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) disponíveis para o período de 1990 a 2013, na realização das comparações entre as cinco macrorregiões do país.

Considerou-se como Região Geoeconômica de Brasília a sua região de influência, ou seja, as Microrregiões Geográficas (MRG) que possuíam a maioria de seus municípios polarizados por Brasília, conforme apontadas pelo estudo do IBGE, Regiões de Influência das Cidades (REGIC, 2007): no DF, a MRG de Brasília; em Goiás, as MRGs Entorno de Brasília, Chapada dos Veadeiros e Vão do Paranã; em Minas Gerais, as MRGs de Unaí e Paracatu; na Bahia, as MRGs de Barreiras, Cotegipe e Santa Maria da Vitória; e em Tocantins, a MRG de Dianópolis.

Confira o estudo, na íntegra, aqui

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