(27/07/2011 – 10:47)
A Taxa de Desemprego Total no Distrito Federal apresentou pequena variação negativa entre os meses de maio e junho, ao passar de 13,0% para 12,7% da População Economicamente Ativa. É a menor taxa desde 1992, quando teve início a série histórica da PED/DF.
A população desempregada no Distrito Federal no mês de junho foi de 178 mil pessoas, 5 mil a menos em relação ao mês de maio. Esse resultado foi decorrente da criação de 7 mil postos de trabalho, número superior ao da entrada de pessoas no mercado de trabalho (3 mil).
Em relação a junho de 2010, observou-se diminuição da Taxa de Desemprego Total de 14,0% para 12,7%, em decorrência do declínio da Taxa de Desemprego Aberto (de 9,9% para 9,0%) e da Taxa de Desemprego Oculto (de 4,1% para 3,7%).
Os setores de atividade responsáveis pelo aumento da ocupação foram: Serviços (1,6%, ou 10 mil ocupações geradas), Administração Pública (2,7%, ou 5 mil), Indústria (2,1%, ou 1 mil), e Construção Civil (1,5%, ou 1 mil). Houve recuo no Comércio (3,9%, ou 8 mil postos a menos) e no agregado Outros Setores (2,0%, ou 2 mil ocupações).
O Total de Assalariados no Distrito Federal aumentou 1,6% no mês de junho, em decorrência do aumento no Setor Público (1,9%) e entre aqueles com Carteira Assinada no Setor Privado (1,9%). O trabalho Autônomo diminuiu 1,9% e aqueles classificados nas Demais Posições ocupacionais reduziram 1,6%, enquanto o assalariamento Sem Carteira Assinada no Setor Privado manteve-se estável.
O Tempo Médio de Procura por Trabalho reduziu de 47 semanas em junho de 2010 para 44 semanas em junho de 2011.
O Rendimento Médio Real dos Ocupados para o mês de maio, de R$1.926, diminuiu 1,0%, em relação a abril, mesma variação registrada para os Assalariados, cujo valor monetário passou a ser de R$ 2.075. As Categorias Ocupacionais que apresentaram recuo no rendimento foram os Autônomos (5,0%), os Assalariados no Setor Público (2,6%) e os Assalariados no Setor Privado Com Carteira Assinada (1,0%). O rendimento médio dos assalariados Sem Carteira no Setor Privado apresentou aumento de 5,1%.
A desigualdade na distribuição dos rendimentos diminuiu no período de 12 meses. Entre os Ocupados, os 25% mais pobres apresentaram aumento de 9,9% no Rendimento Médio Real, enquanto os 25% mais ricos apresentaram diminuição de 7,2%. Entre os Assalariados, os 25% mais pobres apresentaram aumento de 2,6% no Rendimento Médio Real, enquanto os 25% mais ricos apresentaram diminuição de 9,6% (Tabela 11 – Anexo Estatístico).
Veja, a pesquisa na íntegra, no link abaixo:
Ascom/Eliane Menezes
Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Em Liquidação)
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