Foto: Dênio Simões/Agência Brasília (Arquivo 2016)
No mês de abril, o IPCA de Brasília variou 0,77% em relação a março, quando havia registrado alta de 0,93%. Foi a sexta maior inflação mensal entras as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE, sendo maior inclusive que a inflação brasileira, de 0,57%. Já a inflação acumulada no ano para Brasília está entre as três menores do país, bem abaixo do acumulado para o país, de 1,51%. A maior inflação mensal foi registrada em Fortaleza (0,91%) e a menor em Rio Branco (0,05%).
O grupo com maior contribuição para o resultado do mês foi Transportes: em Brasília, o grupo registrou variação de 2,05%, ao passo que, na média nacional, a variação foi de 0,94%. Mais especificamente, o avanço de itens como a gasolina (4,96%) e as passagens aéreas (4,67%) exerceu forte impacto sobre o índice do grupo. Vale ressaltar que estes itens apresentam peso bastante superior na cesta de consumo do brasiliense quando comparado à média nacional.
Já o INPC – índice que mede a inflação das famílias com rendimentos entre um e cinco salários mínimos – registrou avanço de 0,67%. O valor, inferior ao registrado no IPCA (0,77%), deve-se ao fato de que os itens como gasolina e passagens aéreas – que estão entre os responsáveis pelo resultado do IPCA no mês – apresentam menor peso na cesta de consumo das famílias de renda mais baixa. Além disso, itens do grupo Alimentação e bebidas, cujos preços tiveram retrações, exercem maior pressão para esta faixa, neste caso, segurando a alta do índice. Destaca-se ainda que esse valor foi próximo ao registrado na média nacional (0,60%) e, no acumulado do ano, continua a apresentar o menor valor entre as regiões pesquisadas, com 1,58%.
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