Governo do Distrito Federal
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25/09/14 às 21h21 - Atualizado em 29/10/18 às 11h53

Lago Sul tem qualidade de vida elevada

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O 29º volume da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD – revelou um altíssimo nível na qualidade de vida da população da Região Administrativa do Lago Sul. O estudo foi divulgado hoje (25/09) pela Codeplan, no auditório da Companhia.

O Presidente Júlio Miragaya destacou os excelentes indicadores sociais da região, que fazem do Lago Sul um lugar com padrão de vida entre os mais elevados do mundo. Entre esses indicadores, Miragaya ressaltou os altos índices de escolaridade e renda: “Não seria exagero comparar os dados do Lado Sul com dados da Noruega e da Suíça”.

A Região Administrativa do Lago Sul foi criada em 1994 e hoje é um local consolidado, com baixo índice de crescimento populacional (1,67% ao ano). A população estimada é de 31.206 habitantes locados em 8.742 domicílios.

A economista e coordenadora da pesquisa, Iraci Peixoto, exibiu os demais dados da pesquisa destacando que o Lago Sul foi a RA que apresentou os melhores índices socioeconômicos entre todas as RAs já analisadas. 63,33% dos moradores possuem ensino superior completo. A renda domiciliar é de mais de 30 salários mínimos (R$21.794,64). Entre os trabalhadores do Lago Sul, 37,79% são funcionários públicos. O setor do comércio abriga 21,89% dos empregados.

O abastecimento de água, energia elétrica e coleta de lixo estão praticamente universalizados na região. Aproximadamente 96% dos domicílios possuem automóvel, enquanto a bicicleta está presente em 33% das residências. A maior parte da população possui plano de saúde privado, apenas 19,47% utiliza o serviço de saúde pública. O Lago Sul também é a região com maior número de piscinas por m² no mundo, mais de 70% das casas possuem pelo menos uma. O gerente da base de dados, Jusçanio Souza, afirmou que basta andar pela RA para perceber uma região limpa e bela.

No debate aberto com a plateia, um dos pontos polêmicos foi o quase generalizado avanço das residências na orla do Lago Paranoá, que, desde o projeto de Lucio Costa para a construção de Brasília, é área pública destinada a espaços verdes e de uso e convivência da população em geral.

O Administrador Tadeu Roriz se manifestou sobre as invasões alegando que há inúmeras liminares judiciais que impedem a ação da Administração e da própria Agefis, que é responsável pela fiscalização. Outra questão crítica é a preservação ambiental, pois o avanço de propriedades privadas sobre o Lago tem diminuído o seu nível de água. Foi consenso no debate que o Governo, a população e as entidades competentes precisam se mobilizar para solucionar esses problemas.

Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.

Texto: Júlio Poloni
Foto: Mauro Moncaio

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