Boletim semanal mostra que o DF mantém resultados na primeira quinzena de novembro
A 31ª edição do Boletim Covid-19 aponta que em comparação com as demais unidades federativas, o Distrito Federal se encontra na 11ª posição em números de casos diários, ou seja, apresentando uma queda em relação ao último boletim (10/11), onde se encontrava na 8ª posição. Apesar da queda no número de casos diários, o DF ainda permanece na 15ª posição em número de óbitos pela doença e continua na 2ª colocação em números de casos por 100 mil habitantes (7.286 casos), ficando atrás de Roraima (9.993 casos).
Por outro lado, houve uma redução considerável em números de casos confirmados e óbitos nos primeiros 15 dias de novembro quando comparado aos primeiros 15 dias de outubro. Em outubro foram notificados 10.541 casos e 244 óbitos, já em novembro foram 6.747 casos e 134 óbitos, correspondendo a uma redução de 35,99% dos casos e 45,08% dos óbitos do mês anterior.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), as regiões administrativas de Ceilândia (25.780), Taguatinga (18.195) e Plano Piloto (18.012) são as que concentram o maior número de casos e também as que apresentam o maior número de curados até 15/11, tendo cada umas das regiões, considerando o total de infectados, a proporção de recuperados de 96,02%, 96,1% e 94,9%, respectivamente.
Desagregação por sexo/gênero e raça/cor
Não só no Distrito Federal, mas também no Brasil e no mundo, a Covid-19 está afetando mulheres e homens de modo desigual. Em relação aos óbitos, os homens são mais afetados que as mulheres, porém a maior concentração de casos confirmados é no público feminino. Nas RAs do DF, as taxas de letalidade e prevalência entre ambos os sexos é heterogênea.
Já se tratando de dados de hospitalização pela doença, o Ministério da Saúde aponta que há uma desigualdade na proporção de negros e não negros hospitalizados, embora apenas 39% dos registros sobre raça/cor sejam preenchidos. O período analisado (15/03 a 01/11), 65% das hospitalizações ocorreram na rede pública e 35% na rede particular. Entre os hospitalizados na rede pública, 34% eram negros e 9% não negros, já na rede particular, 26% eram negros e 13% não negros. (Lembrando que a proporção não contabilizada se encaixa nos 61% que não informaram raça).
Reportagem: Kaszenlem Rocha, com supervisão de Renata Nandes
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