Governo do Distrito Federal
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17/10/13 às 16h23 - Atualizado em 29/10/18 às 11h49

População de baixa renda em Samambaia cai de 30% para 21% em dois anos

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Em dois anos a população de baixa renda de Samambaia, formada por pessoas que recebem até meio salário mínimo per capita, caiu de 30,3% para 21,1%, revelou a pesquisa Indicadores Sociais da Codeplan, comparando microdados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2013 e 2011 da região. Na linha de pobreza (entre R$ 70 e R$ 140 per capita), a redução foi de 8,4% para 3% e de extrema pobreza (até R$ 70 per capita) de 2% para 0,6%, no período. “Samambaia é um reduto típico de ascensão da classe C e uma cidade importante, que concentra 8% dos moradores do DF e que cresce a uma taxa de 3% ao ano”, disse o diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Osvaldo Russo. Os dados, segundo ele, refletem o resultado de políticas de proteção social, de acesso à escola e de criação de empregos. 

Osvaldo Russo lembrou que foram criados 125 mil empregos no DF em dois anos, mas ressaltou ser imprescindível identificar e alcançar com políticas sociais as pessoas que ainda representam 0,6% da faixa de extrema pobreza. Sobre a melhoria de renda observada, disse que essa condição se refletiu no maior consumo de alimentos e de bens duráveis. Tanto em 2011 quanto em 2013, as pessoas de baixa renda eram predominantemente negras, representando, respectivamente, 65,2% e 64,6% dos moradores. Considerando crianças e adolescentes que devem estar matriculados no ensino fundamental, entre 6 anos e 14 anos de idade, tanto em 2011 quanto em 2013, quase 98% frequentavam escola, dos quais 97,25 (2011) e 99,4% (2013) em escolas públicas.

DF – Indicadores Sociais a partir de dados de 2011 da PDAD de todas as regiões administrativas também foram apresentados pela Codeplan, revelando que para as famílias de baixa renda, os pontos mais críticos observados foram os de inclusão no mercado de trabalho e o acesso à previdência. Os percentuais de trabalhadores com carteira de trabalho e contribuintes da previdência entre a população de baixa renda são bem menores do que na população em geral.

Segundo o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, o objetivo da pesquisa é identificar as necessidades da população e mobilizar forças para reduzir ainda mais as desigualdades.

Considerando crianças e adolescentes que devem estar matriculados no ensino fundamental, entre 6 anos e 14 anos de idade, tanto em 2011 quanto em 2013, quase 98% frequentavam escola, dos quais 97,25 (2011) e 99,4% (2013) em escolas públicas.

Texto: Regina Pires

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