Em 12 anos, população brasiliense terá um aumento de cerca de 430 mil habitantes
O Distrito Federal possuía uma população estimada em 2,97 milhões de habitantes em 2018. De acordo com projeções populacionais elaboradas pela Codeplan, o Distrito Federal terá 3,4 milhões de residentes em 2030. O aumento de pouco mais de 430 mil habitantes em 12 anos é considerado tímido por especialistas em estudos populacionais.
O estudo da Codeplan indica que a população do DF está envelhecendo rapidamente. Em 2010, cerca de 24,7% da população total possuía até 14 anos de idade, enquanto 7,6% tinham 60 anos ou mais, ou seja, 30 idosos para cada 100 crianças e adolescentes. Em 2030, a proporção de habitantes com até 14 anos de idade será de 17,5%, enquanto aqueles com 60 anos ou mais representará 16,6% da população total, o que significa 95 idosos para cada 100 crianças e adolescentes. O número de idosos aumentou em todas as Regiões Administrativas, principalmente no Lago Sul, Lago Norte e Plano Piloto.
Esse aumento da população idosa no DF indica o fim do bônus demográfico local a longo prazo. A diminuição da população mais jovem ocasiona a redução da população em idade ativa e com capacidade produtiva, de 15 a 59 anos. Tal fator aumenta o contingente de dependentes (menores de 15 e maiores de 59) e a pressão na demanda por serviços públicos e privados frequentemente utilizados por idosos, como os de saúde, por exemplo.
Embora o crescimento populacional do Distrito Federal seja considerado tímido, algumas Regiões Administrativas apresentam considerável aumento na quantidade de moradores, o que indica que o cenário varia conforme a região. Riacho Fundo II, Paranoá e São Sebastião são as RAs que apresentam as maiores taxas de crescimento, com 10,7%, 8% e 4%, respectivamente. Ainda assim, as cinco RAs mais populosas em 2010 continuarão em suas respectivas posições em 2020, são elas: Ceilândia, que terá pouco mais de 443 mil habitantes; Samambaia, com cerca de 244 mil; Plano Piloto, com 230 mil; Taguatinga, com 208 mil; e Planaltina, com 196 mil. Por outro lado, Sobradinho e Candangolândia terão as maiores taxas de decrescimento, com -0,6%, e Cruzeiro com -0,5%.
Os estudos sobre estimativas de projeções populacionais são importantes para embasar a criação de políticas públicas futuras voltadas para grupos específicos da sociedade e para alertar sobre a necessidade de medidas que deverão ser tomadas em certo prazo. Tais projeções são consideradas para ações na área da saúde, assistência social, educação e previdência, por exemplo.
Para saber mais, acesse Projeções Populacionais.
Foto de Capa: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto interna: Acervo Agência Brasília
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