Governo do Distrito Federal
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30/01/14 às 19h45 - Atualizado em 29/10/18 às 11h45

Vicente Pires tem evolução positiva na renda

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Vicente Pires, com mais de 73 mil habitantes, crescendo a uma taxa média geométrica anual de 3,99%, se configura como cidade de classe média alta, onde a renda domiciliar de seus moradores é de R$ 7.539,35 com acréscimo real de 5,70% em relação a 2011. Foi o que apontou a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), divulgada hoje (30.01), pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Para o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, nesses últimos dois anos, Vicente Pires teve uma evolução positiva na renda. “A cidade, que é relativamente nova, tem perfil semelhante a Águas Claras, com a diferença de que Vicente Pires é horizontalizada. O aspecto negativo é que apenas 5% dos domicílios estão ligados à rede sanitária”, acrescentou.
Na cidade, 33,68% dos domicílios têm renda entre 10 a 20 salários mínimos mensais, com renda per capita de R$ 2.134,04 e acréscimo real de 10,85% em relação a 2011.

A economista e coordenadora da pesquisa, Iraci Peixoto, disse que a cidade abriga, em sua maioria, 67,39%, uma população na faixa entre 15 a 59 anos. As crianças, de zero a 14 anos, representam somente 13,50%, sendo pouco expressiva a participação de idosos. Ela destacou, ainda, as atividades que mais empregam a população da RA: comércio, com 24,68%, a administração pública, 22,49%, e serviços gerais, com 19,67%.

O administrador da RA, Glênio José da Silva, disse que a pesquisa mostra uma evolução positiva mas, como morador, conhece bem os problemas da cidade. Completando, ele disse que já foi aprovada a licença ambiental e que o edital de regularização dos terrenos deve sair em breve. Com relação à infraestrutura, ele informou o recebimento de aporte financeiro do PAC II e do Governo do Distrito Federal. “Vicente Pires será a primeira cidade ecológica, saindo da condição de cidade depredadora para a de ecologicamente correta”, declarou o administrador.Ainda, segundo os dados da PDAD, 18,26% trabalham na própria região, 34,71% em Brasília (Plano Piloto) e 16,05% em Taguatinga.

Quanto ao nível de escolaridade, a maior concentração está na categoria dos que têm o ensino médio (23,60%), mas também é grande o número de pessoas que concluíram o curso superior (23,51%), incluindo especialização, mestrado e doutorado, situação superior à registrada em 2011, que foi de 18,89%. Os analfabetos representam apenas 0,67%. Do total de estudantes, 21,89% utilizam as escolas da própria RA, 48,69% estudam em Taguatinga e 16,37%%, em Brasília (Plano Piloto).

Confira a pesquisa aqui.

Texto: Eliane Menezes

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